No primeiro mês, Wilson bate meta de economizar R$ 50 milhões

Meta

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 09/07/2019 às 06:15 | Atualizado em: 09/07/2019 às 06:15

O Governo do Estado divulgou nesta segunda, dia 8, que alcançou em junho uma economia de gastos de mais de R$ 50 milhões. Foi o primeiro mês em vigor do “decreto da austeridade” (40.645/2019), implantado pelo governador Wilson Lima (PSC) para buscar a meta de economizar R$ 600 milhões ao ano.

As informações são do secretário de Fazenda (Sefaz), Alex Del Giglio. Segundo ele, o governo está tomando medidas para conter o crescimento do gasto público, incrementar a receita e recuperar a capacidade de investimento.

“Já obtivemos uma repercussão positiva desse decreto. No mês de junho, tivemos uma economia superior a R$ 50 milhões”, disse.

Mudança nas regras tributárias, fortalecimento da fiscalização, auditoria na folha de pagamento, revisão de contratos, antecipação de royalties e operações de crédito são algumas dessas medidas.

Del Giglio disse que uma dessas medidas é com o Banco do Brasil, para a qual o governador já tem autorização de empréstimo da Assembleia Legislativa (ALE-AM) para R$ 400 milhões.

O secretário disse que Wilson Lima deve enviar ao parlamento, antes do recesso de meio do ano, um projeto de lei para implantar teto de gastos.

 

Leia mais

Reforma de Wilson chega à ALE em julho e traz muitas mudanças

 

Folha sob auditoria

De acordo com o secretário, a folha de pagamento do estado cresceu 20% de 2018 para 2019 com os aumentos concedidos a servidores pelo governo Amazonino Mendes (PDT).

Além da dívida de mais de R$ 1,5 bilhão herdada de exercícios anteriores, o déficit no orçamento, também de mais de R$ 1,5 bilhão, foi puxado principalmente pela insuficiência orçamentária em relação à folha de pagamento, que representa quase a totalidade desse déficit (R$ 1,2 bilhão).

O governo espera uma redução de 10% no custo da folha do funcionalismo após auditoria e recadastramento dos servidores em andamento.

 

Leia mais

Wilson anuncia austeridade para economizar R$ 600 milhões

 

Foto: Diego Péres/ Secom