O governador Wilson Lima (PSC) tem a maioria dos membros e os dois principais cargos da comissão especial que julgará o processo de impeachment dele, e de seu vice, Carlos Almeida (PTB).
A composição foi homologada nesta terça-feira, dia 14, em sessão na Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM).
A presidência da comissão especial ficou com a deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB), que disputou o cargo com Felipe Souza (Patriota).
Já a relatoria será feita pelo deputado estadual Dr. Gomes (PSC), que ganhou a posição contra Fausto Júnior (PV).
Voto
Dos 17 deputados escolhidos para compor a comissão, nove votaram para eleger presidente a parlamentar da base governista
Além da própria Alessandra votaram nela Adjuto Afonso (PDT), Belarmino Lins (Progressistas), Cabo Maciel (PL), Carlinhos Bessa (PV), Dr. Gomes (PSC), Joana Darc (PL), Roberto Cidade (PV) e Therezinha Ruiz (PSDB).
O deputado estadual Saullo Vianna (PTB) se absteve.
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Na votação para escolher Dr. Gomes relator, votaram no candidato do governo, além do próprio, os seguintes parlamentares: Adjuto Afonso (PDT), Belarmino Lins (Progressistas), Cabo Maciel (PL), Carlinhos Bessa (PV), Dr. Gomes (PSC), Joana Darc (PL), Roberto Cidade (PV), Saullo Vianna (PTB) e Therezinha Ruiz (PSDB).
O deputado João Luiz (Republicanos) se absteve.
Confira a lista completa da comissão.
BLOCO PARTIDÁRIO
DEPUTADOS INDICADOS
PRTB/PSL/PATRIOTA/PSDB/REPUBLICANOS
Fausto Júnior
Delegado Péricles
Felipe Souza
Therezinha Ruiz
João Luiz
MDB/PTB/PSC/DEM
Alessandra Campêlo (presidente)
Dr. Gomes (relator)
Saullo Vianna
PROGRESSISTAS
Belarmino Lins
Cabo Maciel
PODEMOS
Dermilson Chagas
Wilker Barreto
PV/PSD
Roberto Cidade
Carlinhos Bessa
PSB/PT/PDT
Adjuto Afonso
Sinésio Campos
PL
Joana D’Arc
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O processo
O processo de impeachment de Wilson e Carlos foi retomado no dia 7 de julho, na ALE-AM.
A Procuradoria-Geral da Casa deu parecer favorável à continuidade afirmando “não haver vedação para o prosseguimento dos processos por crime de responsabilidade instaurados”.
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O processo, no entanto, é o mesmo considerado inconstitucional e que foi suspenso por decisão da maioria dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), em maio.
O documento foi impetrado em abril pelo ex-presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) , Mário Vianna. Ele acusa o governador da prática de crime de responsabilidade.