Arthur Lira e Rodrigo Pacheco vão avaliar novo auxílio emergencial

Os parlamentares colocaram a retomada de auxílio como um alívio para os vulneráveis em meio à pandemia do coronavírus

Governo limita crédito de novas parcelas do auxílio a R$ 600 por família

Mariane Veiga

Publicado em: 03/02/2021 às 12:11 | Atualizado em: 03/02/2021 às 12:20

Os novos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), comprometeram-se nesta quarta-feira (3) a avaliar uma forma de retomar o auxílio emergencial, respeitando o teto de gastos.

Os parlamentares colocaram a retomada de auxílio como um alívio para os vulneráveis em meio à pandemia do coronavírus (covid-19).

O benefício, que terminou em dezembro, é uma das prioridades do Congresso nesse momento.

De acordo com Pacheco, será feita a análise das possibilidades fiscais para “respeitando o teto de gastos, avaliar alternativas de oferecer a segurança financeira através de auxílio emergencial”.

No entanto, o tema enfrenta resistência do governo Jair Bolsonaro.

A equipe chefiada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, tem repetido reiteradas vezes que o governo não tem espaço fiscal para uma retomada de benefícios.

De acordo com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), a proposta do governo é, até agora, apenas a inclusão de mais beneficiários no programa Bolsa Família.

Dessa maneira, o governo prepara uma medida provisória com uma reestruturação do programa que deverá reajustar o benefício médio de 190 reais para 200 reais.

Além disso, permite, com o orçamento existente, a inclusão de cerca de 300 mil famílias.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil