O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai antecipar o pagamento ao Tesouro Nacional de mais R$ 40 bilhões emprestados pela União. De acordo com anúncio feito hoje (2) pelo BNDES, essa nova antecipação “está alinhada à meta de aceleração das devoluções ao Tesouro Nacional anunciada pelo presidente da instituição, Gustavo Montezano (foto ), durante sua posse, em 16 de julho”.
Com esse pré-pagamento, o banco soma cerca de R$ 380 bilhões de dívidas que foram liquidadas de forma antecipada ao Tesouro desde dezembro de 2015. Outros pagamentos “contratualmente efetuados e previstos para 2019”, deverão ultrapassar R$ 23 bilhões. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), os pagamentos antecipados pelo BNDES devem ser utilizados pela União somente para abatimento de dívida pública federal. Leia mais na Agência Brasil .
Ancine deve sobreviver
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (2), que pode desistir de extinguir a Agência Nacional de Cinema (Ancine). Em entrevista à imprensa, ele afirmou que o tema ainda está em estudo pelo Ministério da Cidadania, mas que não teria problemas em mudar de posição para poupar empregos.
Segundo ele, o ministro Osmar Terra apresentou um esboço de um projeto de restruturação da agência reguladora, que adotaria o mecanismo da Lei Rouanet para fomento de produções nacionais. “Se recuar, recuo. Quantas vezes vocês falam que eu recuei? Tem a questão do audiovisual que emprega muita gente, tem de ver por esse lado”, disse. Veja texto completo no Diário do Poder .
Najila era garota de programa, diz Veja
Mas, afinal, por que o celular de Najila Trindade sumiu da cena do escândalo que ela tentava após fazer programa com o jogador Neymar? A defesa da moça alega que o aparelho foi furtado, e não explica o insólito fato, para os dias de hoje, de fotos, mensagens de textos e áudios não terem subido para a “nuvem”. Há uma hipótese para o sumiço: Najila não quer revelar a vida que levava muito antes do episódio com o camisa 10 em Paris. Ela trabalhou como garota de programa na Lotus Lounge, um “spa adulto” de São Paulo, no qual atendia pela alcunha de Thayla. O valor do cachê: 300 reais. Procurada, Katia dos Anjos, dona do espaço, não respondeu ao pedido de entrevista de Veja. Najila também se recusou a oferecer novas informações. Outros detalhes estão na Veja .
Elias Maluco, de volta à liberdade
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu um habeas corpus ao traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, no âmbito de uma ação penal que ele responde por associação para o tráfico. Mas, segundo a decisão do ministro, ele só poderá ser solto se não houver outras ordens de prisão em vigor.
Elias Maluco foi condenado em 2005 a 28 anos e seis meses pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, morto em 2002.
Ao todo, na Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio há cinco processos ativos contra Elias Maluco, totalizando mais de 59 anos de prisão de pena, mas não está claro se ele tem condições de solicitar progressão de regime.
Na decisão, Marco Aurélio Mello aponta excesso de prazo na prisão. “O paciente encontra-se preso, sem culpa formada, desde 7 de julho de 2017”. Confira a reportagem no portal G1 .
Diretor do Inpe é demitido
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, decidiu exonerar o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, após uma reunião entre os dois na tarde de hoje (2), em Brasília. O anúncio foi feito pelo próprio Galvão, em rápida declaração a jornalistas.
A assessoria do ministro Marcos Pontes confirmou à reportagem da Agência Brasil que a exoneração está decidida. Em seu perfil no Instagram, o ministro publicou o vídeo do pronunciamento de Ricardo Galvão a jornalistas e agradeceu o trabalho do auxiliar à frente do instituto. “Agradeço pela dedicação e empenho do Ricardo Galvão à frente do Inpe. Tenho certeza [de] que sua dedicação deixa um grande legado para a instituição e para o país”, disse Pontes. Leia a declaração do demitido na Agência Brasil.
Agenda da bancada da bala
A Frente Parlamentar da Segurança Pública, considerada uma das mais influentes do Congresso, mapeou a relação de prioridades para o segundo semestre. A lista conta com o aval do presidente Jair Bolsonaro, que tem a segurança pública como uma das maiores bandeiras do governo. O Estatuto do Desarmamento, mudanças nas leis gerais penais e o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, serão os destaques após o retorno do recesso dos deputados e senadores.
Numa estratégia para aprovar a reforma da Previdência, a bancada da bala acertou com Bolsonaro adiar a discussão da agenda da segurança para o segundo semestre. Vencida a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC 06/2019) que altera as regras do sistema brasileiro de aposentadoria, o grupo irá se debruçar sobre os projetos de segurança, alguns já tramitam em comissão especial. Leia o texto no Congresso em Foco .
Hacker, um estelionatário de carreira
Preso no dia 23 ao lado de outras três pessoas na Operação Spoofing, da Polícia Federal, que investiga a invasão de celulares de autoridades como o ministro da Justiça, Sergio Moro, Walter Delgatti Neto, o Vermelho, pode pegar três décadas de cadeia. Corre o risco ainda de somar mais 33 anos de condenação à sua pena, pois responde a outros seis processos por estelionato, furto qualificado, apropriação indébita e tráfico de drogas. Em uma dessas ações penais, é acusado de um calote de mais de R$ 623 mil no Itaú.
Segundo o caso aberto em junho de 2017, de posse de dados dos clientes, Delgatti desbloqueou 44 cartões de crédito e os utilizou em compras no interior de São Paulo. Foram 43 operações, que totalizaram R$ 623 mil. Ele conseguiu as informações com a ajuda de João Octávio Simini Paschoalino, que trabalhava na época em uma agência do banco em Araraquara. Para o cúmplice, Vermelho prometeu inicialmente um cartão de crédito com limite de R$ 15 mil e depósitos em dinheiro de aproximadamente R$ 5 mil. Paschoalino teria negado a primeira investida, mas acabou topando o golpe após ser ameaçado por Delgatti. Tempos depois, Paschoalino voltou atrás na confissão. Veja a reportagem na Veja .
Foto: Tânia Rêgo/ABr