Em busca de doações de Pix, aliados políticos de Jair Bolsonaro (PL), que já levantaram valores que vão de R$ 10 a R$ 1 mil, alegam que o ex-presidente é “vítima de assédio judicial”.
Bolsonaristas divulgam, desde a noite de sexta-feira (23), campanha de “vaquinha” para levantar dinheiro para pagamento de multas judiciais, sob a justificativa de que o ex-presidente é vítima de “assédio judicial” e que precisa de ajuda para quitar “diversas multas em processos absurdos”.
Um levantamento da BBC Brasil indica que, considerando apenas as aposentadorias e o salário pago pelo PL, Bolsonaro teria uma renda pessoal de mais de R$ 80 mil mensais.
O menor valor entre os compartilhados nas redes sociais foi o doado por Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que transferiu R$ 10 para o ex-presidente.
Já as maiores doações registradas por aliados políticos foram do deputado estadual do Rio de Janeiro Anderson Moraes (PL-RJ) e do prefeito de Chapecó (SC), João Rodrigues (PSD-SC), que transferiram R$ 1 mil cada um.
A campanha surgiu após o início do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última quinta-feira (22), que pode determinar a inelegibilidade do ex-presidente até 2030.
Por conta de uma reunião com embaixadores, onde atacou o sistema eleitoral brasileiro, Bolsonaro é investigado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação para obter benefícios.
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Foto: Agência Brasil