O presidente Jair Bolsonaro mostrou novo desprezo ao maior drama humanitário vivido no Amazonas, em janeiro passado.
Ele fez isso nesta terça-feira (15) em entrevista a uma emissora da TV Record, Rondônia.
Foi para fazer críticas ao presidente e ao relator da CPI, senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL).
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Quando tratou das investigações, o presidente disse que a comissão “não sabe o que fazer” e transformou-se na “CPI da cloroquina” e “agora virou a CPI do oxigênio lá em Manaus”.
Na crise da falta de oxigênio, Bolsonaro não fez uma visita ao Estado e, ao invés de enviar oxigênio para aliviar os pacientes asfixiados, o governo mandou cloroquina.
Explicações
Representantes da White Martins , fornecedora de oxigênio ao Governo do Amazonas para o sistema hospitalar estadual, irão depor na CPI da Covid-19.
Dessa forma, o diretor executivo da White Martins, Paulo César Martins, deve ir a sessão dar explicações sobre a crise de oxigênio ocorrida em Manaus no mês de janeiro deste ano. A solicitação havia sido feita pelo governista senador Marcos Rogério (DEM-RO).
Anteriormente em depoimento a CPI, o a secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro contrariou o ex-ministro Eduardo Pazuello a respeito do alerta emitido sobre a falta do insumo.
Conhecida como Capitã Cloroquina, Mayra disse a comissão que não foi informada sobre o cenário de desabastecimento do oxigênio na rede hospital da capital amazonense. A secretária esteve em visita a Manaus entre os dia 3 e 5 de janeiro.
Além disso, ela afirmou que Pazuello foi avisado da falta de insumo no dia 8. No entanto, o general declarou que soube do comunicado somente no dia 10.
Foto: Valter Camapanato/Agência Brasil