Fachin envia relatório ao novo presidente do STF defendendo a Lava Jato

Fachin criticou o que chamou de “excesso de politização” em relação aos esforços de tornar a Justiça mais eficiente no combate à corrupção

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Diamantino Junior

Publicado em: 14/09/2020 às 06:36 | Atualizado em: 14/09/2020 às 06:36

Edson Fachin enviou ao novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, um relatório em que afirma que os trabalhos da Lava Jato “são pautados pela legalidade constitucional” e “combatem a renitente garantia da impunidade” no país.

Relator da Lava Jato no Supremo, Fachin criticou o que chamou de “excesso de politização” em relação aos esforços de tornar a Justiça mais eficiente no combate à corrupção.

 

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“Penso que é exatamente como um esforço de aprimoramento da jurisdição, um esforço por maior eficiência, que deva ser visto o trabalho de diversas instituições no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. Tais esforços são, antes de tudo, frutos de uma histórica demanda por mais eficiência na justiça e por maior qualidade na prestação de serviços públicos. Eficiência e qualidade que necessariamente respeite o contraditório, o direito de defesa, o devido processo legal”, diz.

 

Propinas do MDB

 

O relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, deve determinar ações contra senadores do MDB em breve. Ele recebeu da Procuradoria-Geral da República (PGR) um novo acordo de delação de ex-diretor da Hypermarcas, a hoje Hypera Pharma.

Nelson Mello teve delação anterior anulada pelo STF porque não disse tudo que sabia. Por exemplo, afirmava a propina a senadores medebistas, porém não lembrava seus nomes. 

Agora, contudo, ele forneceu a lista dos propineiros do chamado quadrilhão do MDB. 

Dessa maneira, Fachin tem hoje uma planilha relacionando os nomes dos políticos e os valores que receberam. 

 

Leia mais no site Mais Goiás, que republicou matéria da agência O Globo. 

 

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Foto: Divulgação