Negada prisão de policiais da morte na ‘câmara de gás’ da PRF

Três agentes da Polícia Rodoviária Federal participaram da abordagem que causou a morte de Genivaldo Santos por asfixia

Ferreira Gabriel

Publicado em: 13/06/2022 às 18:36 | Atualizado em: 13/06/2022 às 18:36

A Justiça Federal em Sergipe negou, nesta segunda-feira (13), o pedido de prisão preventiva dos três policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo Santos, em abordagem que resultou em óbito por asfixia dentro de uma viatura.

O pedido foi apresentado pela defesa da família da vítima com alegação de fraude processual, uma vez que o relato dos envolvidos em boletim de ocorrência apresenta contradições com as imagens divulgadas sobre o caso.

A solicitação foi negada com o argumento de que, nesta fase da investigação, apenas o Ministério Público Federal (MPF) ou autoridade policial poderia requerer a prisão preventiva.

A defesa da família alega que existem obstáculos ao acesso à investigação, o que o juiz Rafael Soares Souza, da 7ª Vara Federal de Sergipe reconhece, a partir das provas apresentadas.

O parecer apresentado pelo MPF, porém, recomenda apenas que a autoridade policial seja oficiada para disponibilizar os documento aos familiares.

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