Gerente da Petrobrás aponta as causas da alta dos combustíveis

Publicado em: 26/06/2019 às 20:35 | Atualizado em: 26/06/2019 às 20:35
O gerente de marketing da Petrobrás, Flavio Tojal, disse, nesta quarta-feira (26), que o valor elevado dos combustíveis nas bombas é causado pela cobrança de impostos e pela participação das distribuidoras. Isso porque os preços dos combustíveis são compostos por três parcelas distintas: o valor da Petrobrás, os impostos e os custos de distribuição e venda. No caso do diesel, 53% do valor final vai para a Petrobrás, 24% são de tributos como ICMS e Cofins e 23% são os custos das distribuidoras que transportam e comercializam o produto. Já o preço da gasolina tem 29% da Petrobrás, 45% de impostos e 26% de distribuição e vendas.
Tojal participou da audiência pública realizada na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado (foto). Leia mais na Agência Senado.
Promulgado o orçamento impositivo
O Congresso Nacional promulgou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que torna obrigatória a execução das emendas parlamentares de bancadas estatuais. A PEC foi promulgada em sessão solene realizada nesta quarta-feira (26) com o objetivo de aproximar o orçamento federal dos estados e dar mais autonomia a deputados e senadores. Relator do projeto, o senador Esperidião Amin (PP-SC) ainda acredita que a medida abre caminho para a aprovação da PEC do Orçamento Impositivo.
Segundo o texto, essas emendas representarão 1% da receita corrente líquida realizada pelo Executivo no exercício anterior. Em 2020, primeiro ano de validade da medida, porém, essa participação será de 0,8%. Confira texto completo no Congresso em Foco.
Amazônia na Holanda
Um protesto da ONG Greenpeace reinstalou o letreiro gigante que ficava em frente ao Museu Nacional de História e Arte dos Países Baixos, o Rijksmuseum, em Amsterdã, na Holanda. Entretanto, a mensagem agora foi alteradas para exibir a “I amazonia” em um ato para chamar a atenção para a preservação da floresta.
O letreiro original, com 22 metros de extensão por 3 metros de altura, foi removido em dezembro de 2018 após 14 anos de sucesso. Ele foi retirado do local por autoridades municipais por causa da concentração de pessoas no local. O marco era dos principais destinos de instagrammers e turistas. Veja a reportagem no G1.
Senado aprova medidas anticorrupção
O plenário do Senado aprovou, nesta quarta (26), o projeto de lei de iniciativa popular conhecido como Dez Medidas contra a Corrupção, que teve enxertado em seu texto a criminalização do abuso de autoridade cometido por magistrados e membros do Ministério Público, proposta como retaliação à operação Lava Jato. Entre os principais pontos estão a elevação das penas para os crimes de corrupção, peculato, recebimento de vantagem indevida em razão do cargo entre outros para 4 a 12 anos de prisão. Além disso, se o prejuízo ao erário for igual ou superior a 10 mil salários mínimos, o crime será considerado hediondo. Leia mais no Diário do Poder.
Como votou a bancada amazonense
Os senadores da bancada amazonense Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD) votaram, nesta quarta-feira (26), a favor do Projeto de Lei 27/2017 que prevê punição a juízes e procuradores por abuso de autoridade, além de tipificar o crime de caixa 2 eleitoral e tornar a corrupção um crime hediondo, com penas mais duras. Já o senador Plínio Valério (PSDB) votou contra.
O texto foi originado do projeto ‘Dez medidas contra a corrupção’, que sofreu alterações ao ser votado na Câmara, como a inclusão do trecho sobre abuso de autoridade. O projeto de lei foi aprovado por deputados e senadores, mas deve retornar à Câmara para ser votado novamente. Confira no portal G1 a lista dos 72 senadores que estiveram no plenário e como votaram.
Internet das Coisas está chegando
O governo federal publicou, nesta quarta-feira (26), o Plano Nacional de Internet das Coisas. O Decreto contendo o plano (nº 9854 de 2019) traz uma série de objetivos para o fomento a esse tipo de tecnologia no país, aponta áreas prioritárias e cria um órgão consultivo formado por diversos ministérios para avaliar a sua implementação e recomendar ações.
O termo “Internet das Coisas” (IdC, ou IoT na sigla em inglês) vem sendo adotado nos últimos anos para designar um ecossistema em que não apenas pessoas estão conectadas por meios de seus computadores e smartphones, mas também dispositivos estão interligados entre si, com usuários e com sistemas complexos de coleta, processamento de dados e aplicações de diversos tipos. Leia mais na Agência Brasil.
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado