Servidores do Ministério Público do Estado (MPE) realizaram, nesta sexta-feira (26), uma eleição simbólica para escolher o Procurador Geral de Justiça (PGJ). A votação não tem validade jurídica, pois quem escolhe a lista tríplice dos candidatos inscritos são os membros do MPAM, mas tem repercussão considerável dentro da instituição. O destaque é o fato de duas mulheres terem ficado entre os três mais bem votados, entre sete candidatos homens.
Votaram 218 servidores, entre concursados e comissionados, e o atual PGJ, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, ficou em primeiro lugar com 139 votos, seguido da promotoras Lílian Stone, com 120 votos, e Cley Barbosa Martins, em terceiro lugar, que obteve 104 votos.
Alberto Júnior, Lílian Stone e Cley Martins
A eleição que vale para escolher o chefe do MP é realizada pelos membros da instituição, entre promotores e procuradores de Justiça, mas essa votação simbólica é um termômetro para a campanha que está correndo internamente e que conta com mais quatro candidatos: os promotores Walber Nascimento (92 votos), Luís Vasconcelos (54), Geber Mafra (29) e Ednaldo Medeiros (15).
A lista com três nomes escolhida pelos membros é enviada ao governador do Estado que escolhe um dos três mais votados. A praxe é que o mais votado da lista seja o escolhido, mas em 2020, Alberto Júnior havia ficado em segundo lugar entre os mais votados e foi nomeado pelo governador Wilson Lima .
A escolha simbólica foi realizada pelo Sindicato dos Servidores do MP (Sindsemp). A eleição oficial da lista tríplice está marcada para o dia 1º de setembro.
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