Supremo decide que PalĂ¡cio Guanabara nĂ£o pertence Ă  famĂ­lia imperial 

No Supremo, a 1ª Turma decidiu por 3 votos a 1 que o caso se encerra com a sentença favorĂ¡vel ao governo brasileiro.

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Publicado em: 02/09/2020 Ă s 18:47 | Atualizado em: 02/09/2020 Ă s 18:47

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por meio da 1ª Turma, que o PalĂ¡cio Guanabara  pertence Ă  UniĂ£o e nĂ£o Ă  famĂ­lia imperial.

A decisĂ£o veio depois de um longo processo, movido originalmente pela princesa Isabel. Ă€ Ă©poca, ela era condessa d’Eu, e o marido, o conde d’Eu.

Eles questionavam a posse do entĂ£o PalĂ¡cio Isabel pela famĂ­lia imperial brasileira. 

Hoje sede do governo fluminense, o imĂ³vel localiza-se no bairro de Laranjeiras, zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

Foi nesse palĂ¡cio que a princesa morou durante o perĂ­odo monĂ¡rquico, de acordo com publicaĂ§Ă£o da AgĂªncia Brasil.

A disputa judicial começou em 1895, com um pedido de posse feito pela princesa. Em seguida, foi sustentado por descendentes da família Orleans e Bragança. 

A relatora do recurso extraordinĂ¡rio com agravo (ARE) foi  a ministra Rosa Weber (foto).

A ministra seguiu a decisĂ£o anterior do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negava a propriedade pela famĂ­lia imperial.

Entendeu o STJ, contudo, de que o direito tinha sido extinto com a ProclamaĂ§Ă£o da RepĂºblica. 

Leia a reportagem completa na AgĂªncia Brasil

 

Foto: Marcelo Camargo/ABr/arquivo