Dono do antigo Twitter ataca ministro Alexandre de Moraes

A resposta de Elon Musk foi feita em 6 de abril, levantando questões sobre as prĂ¡ticas de moderaĂ§Ă£o da plataforma no Brasil.

Publicado em: 06/04/2024 Ă s 16:43 | Atualizado em: 06/04/2024 Ă s 16:43

O megaempresĂ¡rio bilionĂ¡rio Elon Musk, proprietĂ¡rio da plataforma de mĂ­dia social X (anteriormente conhecida como Twitter), fez um comentĂ¡rio em uma postagem feita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na referida plataforma. A resposta de Musk foi dada neste sĂ¡bado (6/4), embora a postagem de Moraes seja de janeiro deste ano.

Na ocasiĂ£o, em 11 de janeiro, o ministro da Suprema Corte parabenizava Ricardo Lewandowski pelo novo cargo de Ministro da Justiça e Segurança PĂºblica do governo federal, elogiando suas qualidades profissionais e pessoais.

Quase trĂªs meses depois, Musk usou a postagem para acusar Moraes de censura, questionando as prĂ¡ticas de moderaĂ§Ă£o da plataforma no Brasil.

Elon Musk e a questĂ£o da liberdade de expressĂ£o

Desde que adquiriu o controle do Twitter, Elon Musk tem sido objeto de controvérsias devido à maneira como gerencia a rede social.

Ele se autodenomina um “absolutista da liberdade de expressĂ£o”, mas crĂ­ticos questionam em que medida informações nĂ£o verificadas ou teorias da conspiraĂ§Ă£o podem ser consideradas expressĂ£o legĂ­tima.

Organizações, como o Centro de Combate ao Ă“dio Digital (CCDH), tĂªm denunciado um aumento da disseminaĂ§Ă£o de desinformaĂ§Ă£o e discurso de Ă³dio na plataforma desde que Musk assumiu o controle.

Uma pesquisa conduzida pelo CCDH revelou que a plataforma X falhou em responder a 99% das denĂºncias de posts com discurso de Ă³dio, permitindo que esses conteĂºdos prejudiciais permanecessem ativos e atĂ© mesmo os impulsionando.

Posts e contas contendo conteĂºdo de Ă³dio, incluindo racismo, homofobia, neonazismo e antissemitismo, relatados pelo grupo permaneceram sem aĂ§Ă£o.

Leia mais no Terra

Fotomontagem BNC Amazonas sobre fotospĂºblicas e Antonio Augusto/Secom/TSE