Dados divulgados pelo Tesouro Nacional , na segunda-feira (20), mostram que 21 estados e o Distrito Federal tiveram alta no superávit primário de janeiro a outubro de 2021, se comparado com o mesmo período de 2020. Amazonas é um dos estados.
Superávit primário é a diferença entre receitas e despesas, tirando gastos com juros. As informações fazem parte do Relatório Resumido de Execução Orçamentária de Estados e municípios, da Secretaria do Tesouro Nacional.
O relatório mostra que 24 dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal, tiverem crescimento na receita de janeiro a outubro deste ano, comparado com 2020.
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Só Amapá (-13%) e Piauí (-1%) registraram queda. Os Estados com maior alta foram Rio de Janeiro (38%) e Alagoas (29%).
As despesas também aumentaram em 23 Estados e no Distrito Federal, mas ficaram abaixo das receitas na maior parte deles.
Os estados em que as despesas avançaram em ritmo superior às receitas foram: Piauí, Pará, Maranhão e Roraima. Já Espírito Santo (-3%), Amapá (-1%) e Rio Grande do Sul (-1%) tiveram queda nas despesas.
Em entrevista a jornalistas, na sexta-feira (17), o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez um balanço do ano. Segundo o economista, em 2021 o Brasil se “ergueu ” e a covid “tombou ”.
O ministro disse que o país está com a economia na mesmo posição de antes da pandemia, assim como o desemprego.
Afirmou que a arrecadação com impostos está batendo recordes por causa do crescimento econômico acima da inflação.
Também de acordo com Guedes, é possível que União, Estados e municípios apresentem superávit primário em 2021, depois de 7 anos consecutivos de déficits.
Guedes criticou servidores que estão pedindo aumento de salário. De acordo com o ministro, se houver gastança no ano eleitoral, o Brasil pode ter alta de preços “permanente ” e vai mergulhar em um “passado tenebroso ”. O congelamento dos salários se encerra no final deste mês.
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Foto: José Cruz/Agência Brasil