Amazonas pede socorro para transferir 61 bebês por falta de oxigênio

Os recém-nascidos serão transferidos a partir da autorização dos pais e serão acompanhados pelas mães.

15/01/2021 16:23

Da Redação do BNC AMAZONAS

A falta de oxigênio em Manaus atinge não só a vítimas da covid-19. O reflexo da falta das balas de cilindro de oxigênio chega às maternidades. Por isso, o governo do Amazonas precisa salvar a vida de 61 bebês recém-nascidos.

Com isso, o governo do estado busca o socorro em outras partes do Brasil. Segundo reportagem divulgada no Yahoo!notícias, o governo do Amazonas pediu aos demais estados a transferência das crianças.

O pedido foi divulgado, nesta sexta-feira (15), e confirmado pelo presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Carlos Lula.

A reportagem também destaca a confirmação feita pela Secretaria de Saúde do Amazonas, sem entrar em detalhes como por exemplo o número de crianças a serem transferidas,

“A secretaria informa que os recém-nascidos serão transferidos a partir da autorização dos pais e serão acompanhados pelas mães”, disse a secretaria amazonense em nota.

“Técnicos da secretaria estão trabalhando no planejamento da logística de transferência e o quantitativo está sendo avaliado de acordo com as condições clínicas dos recém-nascidos.”

^{São Paulo}

Após a divulgação da notícia de que o Amazonas estava pedindo ajuda para a transferência dos bebês, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), colocou o Estado à disposição para receber os recém-nascidos.

“Nós acolheremos todos os bebês que puderem ser transportados aqui para São Paulo”, disse Doria, que atribuiu a situação a “uma irresponsabilidade do governo Jair Bolsonaro”.

^Gestantes

Pouco depois, o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse que conversou com seu homólogo amazonense, Marcellus Campêlo, e que a secretaria amazonense estava fazendo um levantamento sobre as necessidades de transferência, após outros Estados também oferecerem ajuda.

“Não são apenas bebês, mas são também mulheres grávidas. São essas gestantes que também foram comprometidas pela Covid e que também necessitam de assistência”, disse Gorinchteyn.

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