A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que Fernando Ariel Batista, membro da delegação da Argentina, preencheu documentos com declarações falsas. Conforme o o jornalista Octávio Guedes, do G1.
O jornalista revelou que, segundo a Anvisa, tudo começou com um rumor, de que quatro jogadores argentinos teriam entrado de forma irregular. Como informa o Yahoo Notícias.
Desse modo, quando o problema foi confirmado, a Anvisa teria entrado em contato com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para informar sobre o problema.
A CBF, então, teria informado a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).
“O chefe de equipe da seleção argentina, assim como membros da Conmebol e CBF foram notificados sobre a ocorrência, tendo recebido a orientação de que os 4 jogares em questão deveriam permanecer nos seus referidos quartos, não podendo participar do treino na Arena Neo Química, previsto para as 18h30 de sábado”, diz o documento da Anvisa, revelado pelo G1.
Reunião
No sábado, às 17h, aconteceu uma reunião com representantes da CBF, da Conmebol e autoridades sanitárias. Os argentinos, por sua vez, participaram como ouvintes.
Segundo Octavio Guedes, estavam na reunião a equipe técnica do Ministério da Saúde, o ministro da Saúde, a equipe técnica da Vigilância Epidemiológica e Sanitária e a Coordenadora de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
No entanto, autoridades sanitárias orientaram a Conmebol e a AFA à fazerem um pedido de excepcionalidade para que os jogadores pudessem jogar no domingo sem nenhum tipo de problema.
A análise seria feita pelo Ministério da Saúde e haveria ainda um posicionamento da Casa Civil. Segundo a Anvisa, o pedido nunca foi feito.
O jogo entre Brasil e Argentina foi cancelado. Ainda não se sabe como ficarão os pontos que estavam em disputa na partida.
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Foto: Reprodução/Globo Esporte