Apesar de o ministro da Economia, Paulo Guedes, negar que o governo pense nisso, sua equipe estuda como pode prorrogar o auxílio emergencial . É que o país está sob risco de segunda onda do coronavírus (covid-19).
Guedes diz, contudo, se essa segunda onda se confirmar, o governo já sabe quem “realmente precisa” do auxílio.
O principal receio de Bolsonaro para estender o benefício em 2021 é furar o chamado teto de gastos, a regra que proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação .
“Do ponto de vista do governo, não existe prorrogação”, disse Guedes nesta segunda (23).
O governo começou a fazer os pagamentos em maio. Inicialmente, iriam até julho. Depois foram prorrogados uma primeira vez até setembro e, uma segunda vez, até dezembro. No início, o valor era R$ 600, mas passou para R$ 300 nas últimas parcelas.
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Fim do auxílio e o caos
Especialista avalia que o fim do auxílio trará um cenário de depressão econômica, insegurança alimentar e caos nas políticas de assistência social e segurança pública.
A expectativa da equipe econômica é que depois das eleições Bolsonaro anuncie as medidas fiscais em negociação com as lideranças do governo.
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Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República