Após recusa de compra, Bolsonaro pede à Pfizer antecipação de vacinas

O primeiro contrato de 100 milhões de doses, segundo o cronograma, estima até setembro receber a totalidade dessas doses

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Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 15/06/2021 às 08:17 | Atualizado em: 15/06/2021 às 08:18

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve encontro com representantes da Pfizer e pediu antecipação da entrega de doses de vacina para a população. Conforme informou ontem (14) o Ministério da Saúde.

Nesse sentido, ele se reuniu virtualmente com o presidente da farmacêutica na América Latina, Carlos Murillo.

A princípio, em depoimento à CPI da covid no Senado, o próprio Murillo afirmou que o Governo Federal havia recusado no segundo semestre de 2020 a oferta de compra de 70 milhões de vacinas.

Por isso, os imunizantes tinham entrega prevista a partir de dezembro. Como informa o Estado de Minas.

A empresa alegou ainda que tinha feito uma série de tratativas para o fornecimento da vacina ao Brasil, até então sem sucesso.

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Justificativa

A justificativa do governo Bolsonaro era de que a Pfizer não se responsabilizava por eventuais efeitos colaterais da vacina.

O Governo firmou dois contratos com a Pfizer, cada um para a compra de 100 milhões de doses. Neste mês, está prevista a entrega de 12 milhões de imunizantes.

Além disso, o vínculo prevê mais 8 milhões de doses em julho e 76 milhões em agosto e setembro.

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, um dos assuntos tratados foi exatamente a possibilidade de antecipar as doses inicialmente contratadas.

“A gente tem o primeiro contrato de 100 milhões de doses cujo cronograma estima até setembro receber a totalidade dessas doses”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

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Foto: Divulgação/EBC