Arthur ataca PSDB, se diz violentado, mas disposto à Presidência

Em entrevista publicada na edição desta sexta-feira, dia 1º, à Folha de S.Paulo, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), fez duro ataque à cúpula de seu partido e reafirmou que não abrirá mão de disputar as prévias da sigla com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para ser o candidato tucano à Presidência […]

01/12/2017 06:50

Em entrevista publicada na edição desta sexta-feira, dia 1º, à Folha de S.Paulo, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), fez duro ataque à cúpula de seu partido e reafirmou que não abrirá mão de disputar as prévias da sigla com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para ser o candidato tucano à Presidência em 2018.

Ao ser ser questionado se sua candidatura teria como objetivo ganhar visibilidade, Arthur reagiu dizendo não ter necessidade disso, que seu propósito é apresentar um projeto de Brasil, mas que se sente violentado por manobras.

“Estou tentando apresentar um projeto de Brasil. Eu me sinto um pouco violentado na medida em que eu vejo essas manobras, que só fazem enfear um processo que me dá mais força para competir”.

O prefeito de Manaus criticou o acordo que prevê a eleição de Alckmin a presidente do partido, para daqui a uma semana, disse que o governador passou a copiar suas propostas à Presidência e mostrou como vê a possível candidatura do paulista.

“O PSDB está especializado em perder por causa de acordos de cúpula. O É tetravice-campeão em eleições, perdendo no segundo turno, e com certeza perde mais uma se não mudar seus rumos. Não peço apoio, peço que me deixem falar. Peço ao partido a lista de 1,2 milhão de militantes”.

Nessa entrevista, Arthur Neto se mostra ainda contra a aliança do PSDB com o PMDB e o PP e comentou que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) está ficando impertinente com a “tentativa insistente” de protagonizar a cena no PSDB.

“O senador Aécio Neves está começando a ficar impertinente com essa tentativa insistente de protagonizar a cena no partido, ele que não tem a fazer mais do que mergulhar e apresentar sua defesa e, se Deus quiser, mostrar razões que o absolvam”.

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