A balança comercial registrou superávit de US$ 10,4 bilhões em junho, informou o Ministério da Economia nesta quinta-feira (1º).
Segundo o governo, o valor é recorde para meses de junho e para qualquer mês do ano em toda a série histórica do Ministério da Economia , iniciada em janeiro de 1989.
O saldo positivo é registrado quando as exportações superam as importações. Se ocorre o contrário, é registrado déficit comercial. No mês passado, as exportações somaram US$ 28,1 bilhões e as importações totalizaram US$ 17,7 bilhões.
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A pasta também informou que o resultado foi 59,5% superior ao registrado em junho de 2020, quando o superávit foi de US$ 6,5 bilhões.
O bom resultado está relacionado à forte demanda mundial por commodities, ou seja, produtos com cotação internacional, como alimentos, petróleo e minério de ferro – dos quais o Brasil é grande exportador.
Parcial do ano
No acumulado dos seis primeiros meses deste ano, o governo informou que a balança teve saldo positivo de US$ 37,5 bilhões, valor 68,2% maior do que o registrado no mesmo período de 2020, quando o superávit foi de US$ 22,3 bilhões.
No primeiro semestre deste ano, as exportações somaram US$ 136,7 bilhões, alta de 35,8% na média diária em relação ao mesmo período do ano passado, e as importações somaram US$ 99,2 bilhões, alta de 26,6%.
Previsão para 2021
O Ministério da Economia também revisou a previsão da balança comercial para o ano de 2021. A estimativa é de um superávit de US$ 105,3 bilhões. Se confirmado esse valor, o resultado será 106% maior que o obtido em 2020 e recorde para a série histórica.
A projeção da pasta é que as exportações cresçam 46,5% em 2021 e cheguem a US$ 307,5 bilhões. Já as importações devem crescer menos, 27,3%, atingindo US$ 202,2 bilhões.
A previsão anterior era que a balança terminasse o ano com superávit de US$ 89,4 bilhões.
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Foto: Agência Petrobrás