Bolsonaro afirma não temer divulgação de vídeo da reunião ministerial
Presidente disse que pediu reforço na segurança da família e questionou: 'Você acha que não há interesse em fazer uma maldade com filho meu?'
Ferreira Gabriel
Publicado em: 13/05/2020 às 17:20 | Atualizado em: 13/05/2020 às 17:20
O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quarta-feira, dia 13, que, da parte dele, o vídeo com a reunião ministerial do dia 22 de abril, pode ser tornado público. Sobretudo, este é citado pelo ex-ministro Sergio Moro como indício de interferência política na PF (Polícia Federal).
“Se precisar, pode divulgar. Não existem as palavras “Polícia Federal” em todo o vídeo. Não existe a palavra investigação sobre filhos. Eu falo sobre a segurança da minha família e meus amigos. Ou você acha que não há interesse em fazer uma maldade com filho meu?”, questionou Bolsonaro.
De acordo com o presidente foi apenas cobrado em particular a sua segurança pessoal no Rio de Janeiro. Pois, segundo Bolsonaro “quem faz é o GSI”.
“Eu ia divulgar isso [o vídeo] antes. […] Quando Moro falou da reunião, eu segurei […] Isso que foi falado, manchete nos três principais jornais… Vão cair do cavalo de novo”, avisou.
Ontem, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello deu o prazo de 48 horas. Este, portanto, para a PGR (Procuradoria-Geral da Repúblicao), AGU (Advocacia-Geral da União). Bem como o próprio Sergio Moro opinarem sobre a divulgação total do vídeo.
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Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República
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