Bolsonaro aposta em superbateria de grafeno e nióbio no mercado
No lançamento do programa Mineração e Desenvolvimento, no Ministério de Minas e Energia, o chefe do Executivo afirmou que o País tem os recursos “em abundância”

Diamantino Junior
Publicado em: 30/09/2020 às 12:23 | Atualizado em: 30/09/2020 às 12:23
O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar que o desenvolvimento de uma “superbateria” de nióbio e grafeno vai “revolucionar a indústria automobilística do mundo”.
Em evento, na segunda-feira (28), do lançamento do programa Mineração e Desenvolvimento, no Ministério de Minas e Energia, o chefe do Executivo afirmou que o País tem os recursos “em abundância”.
Leia mais
Estudo aponta falácia de Bolsonaro no plano de explorar nióbio no AM
“O minério, juntamente com o grafeno, é capaz de produzir maravilhas para o mundo em todos os setores. Até mesmo no tocante à quinquilharias, quem diria, né?”, disse.
“O que está saindo da prancheta não tem participação nossa, mas nos orgulha muito, é a superbateria de grafeno e nióbio que revolucionará a indústria automobilística do mundo e nós temos isso em abundância.”
Durante o evento, o presidente também voltou a sinalizar o interesse em viabilizar a exploração de nióbio no País.
“O nióbio, em especial, nós gostaríamos muito de explorar isso no futuro, mas com um País que pudesse nos oferecer um trabalho em conjunto para que venhamos adquirir tecnologia para explorar aquilo que nós temos”, disse.
O programa lançado nesta segunda-feira é composto por dez planos e 110 metas para o setor no período de 2020-2023.
Ao lado do presidente, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o setor de mineração tem sido fundamental para a balança comercial brasileira e pode atrair investimentos bilionários para o País nos próximos anos.
Em seu pronunciamento, o ministro também ressaltou medidas de outras áreas de atuação da pasta, como a edição de Medidas Provisórias (MPs) para isentar a conta de luz de famílias de baixa renda e para socorro financeiro a distribuidoras de energia, e a aprovação do projeto de lei que trata sobre o risco hidrológico.
Leia mais no InfoMoney
Foto: Carolina Antunes/PR