Bolsonaro aprova plano ambiental, mas metas nem citam Amazônia

No "eixo ambiental" do decreto, as metas de combate ao desmatamento não aparecem, assim como não há nenhuma menção à Amazônia ou ao Pantanal

MPF cobra do Incra ação na redução do desmatamento na Amazônia

Publicado em: 28/10/2020 às 18:05 | Atualizado em: 28/10/2020 às 18:24

Os desmatamentos recordes promovidos durante o governo Jair Bolsonaro (sem partido) foram completamente ignorados na “Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil”. Esta, foi publicada em decreto pelo governo ontem.

Ela estabelece uma série de diretrizes e metas econômicas, sociais e ambientais dentro do planejamento do governo. Estas, portanto, são voltados ao período de 2020 a 2031.

No “eixo ambiental” do decreto, as metas de combate ao desmatamento não aparecem, assim como não há nenhuma menção à Amazônia ou ao Pantanal. A princípio, são os biomas que, desde o ano passado, registram os piores de desmatamentos e queimadas.

A atenção do governo está voltada, basicamente, a tratamentos urbanos. Portanto, uma das metas prevê que a quantidade de lixões e aterros controlados em operação, que somavam mais de 2,4 mil locais em 2017, seja totalmente zerada até 2031.

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Foto: Ascom/Ibama

 

 

 

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