O presidente Jair Bolsonaro chamou de “Judas” o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.
O ex-juiz dará depoimento à PF (Polícia Federal) neste sábado (2.mai.2020) para esclarecer acusações de que Bolsonaro teria tentado interferir politicamente no órgão.
Por meio de seu perfil no Twitter, o presidente da República disse que não admitirá que algo contra a Constituição seja feito contra ele, e que também não fará nada contra a Carta Magna. Ele também compartilhou 1 vídeo que supões que Adélio Bispo, autor do atentado à faca que sofreu na campanha eleitoral de 2018, não teria agido sozinho”.
“Os mandantes estão em Brasília? O Judas, que hoje deporá, interferiu para que não se investigasse? Nada farei que não esteja de acordo com a Constituição. Mas também NÃO ADMITIREI que façam contra MIM e ao nosso Brasil passando por cima da mesma”, escreveu o presidente.
Acusação de Moro
Segundo o ex-juiz da Lava Jato, o presidente queria influenciar o trabalho da PF. Sobretudo por meio da indicação de Alexandre Ramagem para a direção geral da corporação.
Ramagem é amigo da família Bolsonaro e teve sua nomeação suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Moro queria manter Maurício Valeixo no cargo, homem de sua confiança. Com a negativa, deixou o ministério.
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Foto: Isac Nóbrega/PR
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