O governo Bolsonaro liberou R$ 13 bilhões em recurso para saúde dos estados e municípios no combate ao novo coronavírus. No entanto, a medida desagradou partidos de centrão no Congresso Nacional.
Desde que a portaria foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 1º de julho, parlamentares reclamam que estão com dificuldades em “apadrinhar” o envio do dinheiro para as bases eleitorais. Isso porque o critério de distribuição utilizado não deixa claro quem fez a indicação. Além disso permite ainda que mais de um parlamentar encaminhe recursos a um mesmo destino.
Por causa do ruído nas bancadas, líderes partidários chegaram a defender a revogação da portaria.
Um parlamentar do centrão na Câmara explicou à CNN que até as prefeituras estão com dificuldades em identificar o que seria ação do parlamentar. Bem como o que seria recurso de apoio do governo federal.
Além da disputa pela origem da verba, siglas que negociam a formação de uma base aliada. Esta, portanto, como o Progressistas. Eles argumentam que deveriam ter a prioridade na indicação do dinheiro.
De acordo com fontes que acompanham as negociações, dos R$ 13 bilhões previstos na portaria, R$ 7 bilhões foram prometidos aos parlamentares mais alinhados ao governo. Já os outros R$ 6 bilhões foram aplicados segundo definições técnicas do ministério da Saúde.
Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República
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