O governo federal avalia conceder mais três parcelas do auxílio emergencial no período de pandemia do coronavírus (covid-19).
De acordo com o Poder360, o presidente da República, Jair Bolsonaro, já mandou o Ministério da Economia estudar o caso. A ideia inicial de valor das parcelas seria de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.
Para concluir a primeira fase do programa, de três parcelas de R$ 600, o governo pagará a terceira delas para 64 milhões de beneficiados. O pagamento dessa parcela, portanto, está no início e deve ser concluída em meado de julho, com liberação para saque e transferência.
Conforme o governo, há 34,4 milhões de “invisíveis” cadastrados na Caixa que ganharam conta bancária digital.
A prorrogação do auxílio no valor de R$ 600 é alvo de disputa política, assim como foi na sua criação. De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estender o benefício até o final do ano não vai “quebrar” o país.
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Destino do dinheiro
Bolsonaro, de sua parte, havia antes se fixado em estender uma primeira parcela do auxílio no valor de R$ 400. Conforme o IBGE, o uso do dinheiro tem sido muito relevante para sustentar brasileiros mais pobres.
Pesquisa do DataPoder360 no final de abril corrobora os dados do IBGE: 77% usaram o dinheiro para comprar comida.
Em todo o país há muita expectativa pela divulgação do calendário de pagamento da terceira parcela do auxílio. Até hoje (24), o governo só anunciou as datas para os beneficiários do programa Bolsa-Família (veja abaixo).
Terceira parcela Bolsa-Família
Os saques em dinheiro ocorrerão conforme o último número do NIS (Número de Identificação Social):
- NIS 1: 17 de junho (qua)
- NIS 2: 18 de junho (qui)
- NIS 3: 19 de junho (sex)
- NIS 4: 22 de junho (seg)
- NIS 5: 23 de junho (ter)
- NIS 6: 24 de junho (qua)
- NIS 7: 25 de junho (qui)
- NIS 8: 26 de junho (sex)
- NIS 9: 29 de junho (seg)
- NIS 0: 30 de junho (ter)
Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República