Bolsonaro rebate editorial da Globo sobre 100 mil mortos do coronavírus
O chefe do Executivo afirmou que a emissora "festejou" a marca de 100 mil mortes, de forma "covarde e desrespeitosa" — como uma final de Copa do Mundo

Publicado em: 09/08/2020 às 17:27 | Atualizado em: 09/08/2020 às 17:27
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou hoje a Rede Globo após editorial de ontem do “Jornal Nacional”, no dia em que o Brasil passou da marca de 100 mil mortes por coronavírus.
O telejornal culpou Bolsonaro por partes dos óbitos e relembrou algumas declarações dele desde o início da pandemia, como o “e daí?” e “não sou coveiro.”
No Twitter, mesmo lamentando as mortes e criticando o isolamento social novamente, o presidente afirmou, sem citar nomes, que a rede de televisão “só espalhou o pânico na população e a discórdia entre os Poderes”.
Além disso, afirmou que a Globo “desdenhou, debochou e desestimulou” o uso da hidroxicloroquina. Este, portanto, não tem comprovação científica. No entanto segue sendo defendida pelo presidente.
Segundo o presidente, o medicamento “salvou a minha vida e, como relatos, a de milhares de brasileiros”.
Bolsonaro escreveu também no Twitter que a “desinformação mata mais do que o vírus.”
A partir disso, ele mandou recado: “O tempo e a ciência nos mostrarão que o uso político da covid por essa TV trouxe-nos mortes que poderiam ter sido evitadas.”
Por fim, o chefe do Executivo afirmou que a Globo “festejou” a marca de 100 mil mortes. Sobretudo, segundo ele, de forma “covarde e desrespeitosa” — como uma final de Copa do Mundo.
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Foto: Marcos Corrêa/PR
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