Bolsonaro repete crítica a isolamento e ironiza gordinhos da pandemia

Durante a conversa com apoiadores, Bolsonaro também falou sobre o título de "genocida" dado a ele em função das mortes ocorridas durante a pandemia

Mariane Veiga

Publicado em: 07/04/2021 às 10:41 | Atualizado em: 07/04/2021 às 11:51

No dia em que o Brasil registrou mais de 4 mil mortes em decorrência do coronavírus (covid-19), o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o isolamento social e, para isso, deu como exemplo o suposto aumento de peso da população, durante conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, na noite de ontem (6).

“Tem uma pesquisa aí que diz que quem tem uma vida saudável é 8 vezes menos propenso a ter problema com a covid”, afirmou ele, sem citar a fonte.

“Mas quando você prende o cara em casa, o que ele faz em casa? Duvido que ele não aumentou um pouquinho de peso. Duvido. Até eu cresci um pouquinho a barriga”, completou Bolsonaro, arrancando gargalhadas dos apoiadores.

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Diante da escalada no número de casos de coronavírus, no Brasil, todos os estados passam por algum tipo de restrição.

O isolamento social é consolidado internacionalmente como uma das principais ferramentas de combate à covid.

Durante a conversa com apoiadores, Bolsonaro também falou sobre o título de “genocida” dado a ele em função das mortes ocorridas durante a pandemia da covid-19, e ironizou.

“Me chamavam de torturador, racista, homofóbico. Agora é o quê? Aquele que mata muita gente? Genocida! Imagina se o Haddad estivesse no meu lugar?! (…) Do que eu não sou culpado aqui no Brasil? (risos)”, afirmou ele.

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Foto: Alan Santos/Presidência da República