Capitais brasileiras suspendem a imunização da população

Governadores cobrarão o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, calendário que assegure a entrega de vacinas aos estados

17/02/2021 09:35

Da Redação do BNC AMAZONAS

Capitais brasileiras a suspendem a imunização

Capitais brasileiras suspendem a imunização da população, além de anunciar a paralisação para os próximos dias. O motivo é falta de doses de vacina contra o coronavírus (covid-19).

Salvador e Cuiabá foram as primeiras capitais a interromper a vacinação contra o novo coronavírus, nesta terça-feira (16), segundo o G1.

Contudo, nos dois casos, a suspensão foi na primeira dose. A segunda dose está assegurada para quem já recebeu a primeira dose, seguindo recomendação do Ministério da Saúde.

Enquanto, a cidade do Rio informou que deixará de vacinar a partir desta quarta-feira (17). A prefeitura de Curitiba anunciou que a campanha de vacinação segue até sexta-feira (19) na cidade. Em Florianópolis e em Fortaleza, as doses também estão acabando.

Além disso, Porto Alegre deve suspender a vacinação na quinta (18). Segunda dose está assegurada para quem já recebeu a primeira dose.

Poucas doses de vacina

Porém, Curitiba informou que suspenderá vacinação após a sexta-feira (19) caso não receba novas doses.

Do mesmo modo, Florianópolis informou que vacina pode acabar nos “próximos dias”.

E Fortaleza, pelo ritmo de vacinação, estoques para a primeira dose acabarão em 4 dias.

Em Manaus

O governo do Amazonas repassou à prefeitura 207. 312 doses de vacinas, sendo 133.172 da coronavac e 74.140 da astrazena/Oxford. Ambas incluindo o percentual de 5% de reserva técnica obrigatória.

As doses da coronavac correspondem à primeira e à segunda aplicação, totalizando, assim, o equivalente para atender 66.586 pessoas.

Manaus, portanto, recebeu 140.726 doses para a primeira aplicação, em que já foram usadas 108.261 doses.

Como resultado, segundo o vacinômetro covid-19 Manaus, de hoje, mostra que foram aplicadas 115.246, sendo 109.745 da primeira dose e 5.501 referente à segunda dose.

Com informações do G1.