A soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o anúncio de que ele pretende se casar com Rosângela da Silva, a Janja , anteciparam a saída dela dos quadros de Itaipu.
Na terça-feira (12), segundo a Folha, a socióloga assinou adesão ao PDV (Programa de Demissão Voluntária) da binacional , onde trabalhou por quase 15 anos e tinha salário de R$ 20 mil.
“Foi acertado o desligamento oficial dela da companhia em 2 de janeiro. Até lá, ela vai usufruir de férias e dias de bonificação a que tem direito”, disse, à Folha, Patrícia Iunovich, superintendente de Comunicação de Itaipu.
De acordo com o texto da jornalista Eliane Trindade, a situação funcional de Janja, 52, estava indefinida desde que, ao assumir o comando da companhia no governo Jair Bolsonaro, o general Joaquim Silva e Luna decidiu fechar o escritório de Itaipu em Curitiba, onde ela estava lotada (na foto, Janja ao lado de Lula ).
A transferência dos 120 funcionários da capital paranaense para Foz do Iguaçu deverá acontecer até 31 de janeiro de 2020.
Conforme a reportagem, a namorada de Lula ainda não havia comunicado à direção de Itaipu sobre sua intenção de ser transferida ou não para Foz do Iguaçu.
Uma pessoa que acompanhou as negociações disse que o processo estava em “banho-maria” até Lula, 74, ser solto na última sexta-feira (8).
Após deixar a cela da PF em Curitiba, o petista deu um beijo em Janja.
“Eu consegui a proeza de, preso, arrumar uma namorada e ainda ela aceitar casar comigo. É muita coragem dela”, afirmou Lula a apoiadores.
Enquanto Lula esteve preso, segue a reportagem da Folha, Janja usava folgas e horário flexível para visitar o namorado. Ela batia ponto no acampamento montado em frente à Superintendência da PF em Curitiba, onde interagia com a militância, participava das cantorias e de outros momentos da vigília que durou 580 dias.
Blindada pelo PT
Janja está blindada pelo PT para não aparecer mais do que tem aparecido. O fato de estar grudada em Lula todo o tempo em que estão juntos também causa ciumeira dentro e fora do partido.
Procurada pela Folha, ela não quis se pronunciar e encaminhou a demanda de entrevista para a assessoria.
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Foto: Reprodução/Paraná Portal