Difícil não encontrar na internet e redes sociais um veículo da mídia que não repercutiu a sessão desta terça (28/3) da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados.
A audiência era com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, mas as atenções foram divididas com o deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), chamado pelos colegas de “Chupetinha”.
Os pares do deputado, portanto, faziam alusão a vídeo que circulou na internet em outubro de 2022. Nele, Ferreira supostamente faz sexo oral no parceiro.
Em seguida ao vídeo viralizar, o deputado negou ser ele nas imagens e disse que processaria os autores da divulgação.
Contudo, o certo é que ele ficou com essa pecha de praticar sexo oral em homem, a se julgar pelo comportamento de deputados naquela que talvez seja a mais importante comissão da Câmara.
A todo instante, vozes anônimas para quem assistia a transmissão da sessão chamavam Ferreira de “Chupetinha” e também de “Nicole” e “Peruca”.
Estes dois últimos são por conta de um discurso feito pelo deputado na Câmara dos Deputados, em 8 de março, Dia da Mulher, de caráter transfóbico.
Ele se transvestiu de mulher e com uma peruca se denominou como “deputada Nicole”.
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“Vai, Chupetinha”
Uma das vezes em que o deputado foi apelidado de “Chupetinha” deu a falsa impressão de que teria sido pelo presidente da CCJ, Rui Falcão.
Mas, seu microfone estava desligado quando ele diz a Ferreira que pode prosseguir. No mesmo instante, todavia, uma voz de fundo diz: “Vai, Chupetinha”.
Veja o vídeo
Foto: