Diante de diversas postagens e notícias falsas divulgadas durante a última semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiu uma nota sobre a suposta cobrança de passaporte da vacina nas eleições deste ano. De acordo com a Corte Eleitoral, não existe qualquer definição sobre o assunto.
O ministro Luís Roberto Barroso, reiterou nesta quinta-feira (20) que não ocorreu, até o momento, nenhuma discussão da Justiça Eleitoral acerca do tema e que a notícia de suposta exigência de vacinação para eleitores “simplesmente não tem qualquer fundamento”.
Barroso declarou que, assim como foi feito em 2020, especialistas serão consultados antes de qualquer medida sanitária ser adotada.
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Nas últimas eleições, para conter a disseminação da covid-19 , o TSE ouviu diversos médicos, cientistas e autoridades em saúde antes de decidir o protocolo para que os cidadãos pudessem exercer o direito ao voto e escolher prefeitos e vereadores nos 5.567 municípios brasileiros.
Portanto, segundo o TSE, qualquer decisão para as eleições de 2022 seguirá o mesmo roteiro com o devido embasamento científico e recomendações feitas por especialistas.
Luta contra fake news
Sepultado o voto impresso e depois de uma campanha bolsonarista que tentou colocar em dúvida a integridade do sistema eletrônico de votação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou uma série de resoluções que vão disciplinar as eleições deste ano, em que serão escolhidos presidente da República, governadores, senadores e deputados.
Ao mesmo tempo em que amplia o número de urnas sujeitas a auditoria, a Corte indica que não vai tolerar ataques ao equipamento.
Entre as principais novidades para garantir a segurança da urna eletrônica, o TSE vai dobrar o número de seções eleitorais submetidas ao teste de integridade dos equipamentos.
Todas as entidades habilitadas a fiscalizar as eleições (como OAB e partidos políticos) poderão acompanhar o transporte das urnas selecionadas para o teste.
No dia da votação, as urnas sorteadas para teste recebem votos de cédulas preenchidas por representantes de partidos políticos, que também são registrados paralelamente em um computador.
Tudo é filmado, inclusive a inserção dos votos na urna eletrônica, em um ambiente monitorado. O objetivo é verificar se os números da urna coincidem exatamente com os votos impressos e os registrados no computador.
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Foto: Antonio Augusto/secom/TSE