As milícias estão tomando conta dos negócios das drogarias. Trata-se de uma nova fonte de renda para esses grupos criminosos. Isso acontece da seguinte forma:
Os milicianos intimidam fiscais para não fiscalizar o que está sendo vendido à população. Nem supervisionar o cumprimento de regras do Conselho Regional de Farmácia (CRF).
Por exemplo, como a exigência de farmacêutico e de registro do estabelecimento.
Assim, o CRF aponta que hoje há 1.217 farmácias e drogarias em operação nas áreas dominadas pela milícia e pelo tráfico no Rio de Janeiro. Como informa o Uol.
Além disso de controle de farmácias, as milícias atuam na movimentação de cargas roubadas, quanto na extorsão de estabelecimentos já existentes com taxas de segurança
Segundo a reportagem, a Polícia Civil do Rio realizou uma operação em 2020 contra farmácias controladas pela Liga da Justiça.
Dessa forma, a milícia domina áreas da zona oeste carioca e da Baixada Fluminense. Por conseguinte, usa as lojas para obtenção de lucro e lavagem de dinheiro.
Assim, as milícias usam essas farmácias para a lavagem de dinheiro e para a venda de produtos oriundos do roubo de carga.
Contudo, o número dominado é incerto, porque nem as autoridades conseguem estimar quantas são.
“As áreas controladas pela milícia são aquelas nas quais enfrentamos os maiores problemas. Há locais em que conseguíamos entrar em 2020 e que hoje não fiscalizamos mais”, afirma Flavio Correa, chefe do Serviço de Fiscalização do CRF do estado do Rio.
Conforme a publicação, hoje controladoras de territórios onde vivem mais de 2 milhões de pessoas, estão diversificando suas fontes de receita.
Ou seja, misturando atividades legais e ilegais e tornando-se mais poderosas economicamente.
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