CPI da covid adia depoimento de sócio de empresa da vacina Covaxin

O presidente da CPI, Omar Aziz, afirmou que decidiu adiar o depoimento após receber um comunicado da defesa de Francisco Maximiano

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 22/06/2021 às 17:41 | Atualizado em: 22/06/2021 às 17:41

O presidente da CPI da covid, Omar Aziz (PSD-AM), comunicou aos integrantes da comissão que o depoimento de Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, antes previsto para esta quarta-feira (23), foi adiado para a próxima semana. 

A Precisa Medicamentos atua como representante da empresa indiana de biotecnologia Bharat Biotech, que desenvolveu a vacina Covaxin, no Brasil. 

A CPI apura possíveis irregularidades na negociação entre o governo federal e a Precisa por compra de doses do imunizante. 

A Procuradoria da República do Distrito Federal propôs abertura de investigação criminal sobre o contrato do governo com a Precisa. 

Omar Aziz afirmou que decidiu adiar o depoimento após receber um comunicado da defesa de Maximiano. 

O documento diz que o empresário desembarcou no Brasil no último dia 15 de junho, regressando da Índia, e, por isso, cumpre quarentena de 14 dias — a Índia é o segundo país do mundo com mais casos de covid (os Estados Unidos são o primeiro e o Brasil, o terceiro). 

Senadores reclamaram que o aviso sobre a situação de Maximiano veio “em cima da hora”, impossibilitando o colegiado de reprogramar a agenda de depoimentos desta semana. 

Com o adiamento, a reunião desta quarta-feira deve ser destinada somente à votação de requerimentos. Na pauta, estão pedidos de informação, quebras de sigilo e novas convocações.

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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado