Críticos da Lava Jato simulam tribunal para julgar força-tarefa

Publicado em: 21/07/2017 às 18:57 | Atualizado em: 21/07/2017 às 18:57
Juristas críticos da operação Lava Jato organizam um “julgamento popular” da investigação que devassou o maior esquema de corrupção da história do Brasil.
O júri simbólico acontecerá em Curitiba no dia 11 de agosto, a partir das 15h, em local ainda não definido, e terá, assim como um julgamento real, jurados, advogados de acusação e defesa, e o juiz, Marcelo Tadeu Lemos, da 12ª Vara Criminal de Maceió (AL).
O julgamento tem uma página no Facebook administrada por seus organizadores, a Frente Brasil Juristas pela Democracia e o Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia.
A imagem de perfil da página é uma foto em que o juiz federal Sergio Moro conversa com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção a partir da delação da JBS e alvo de nove inquéritos na Corte.
A acusação no julgamento ficará a cargo de Eugênio Aragão (foto), ex-ministro da Justiça do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e o papel de advogado de “defesa” caberá ao criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, autodeclarado “crítico contumaz dos excessos frequentes” da Lava Jato e defensor de políticos investigados na operação.
Fonte: Veja
Foto: Reprodução/GGN