Decisões de poderes mantêm nível de corrupção do Brasil

O país repetiu sua pior nota no estudo elaborado pela organização Transparência Internacional.

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Publicado em: 23/01/2020 às 15:34 | Atualizado em: 23/01/2020 às 15:34

Decisões negativas e controversas dos três poderes, do ponto de vista da sociedade, contribuíram para o Brasil cair um ponto no ranking da corrupção entre 180 nações avaliadas em 2019. Foi a quinta queda consecutiva em sete anos. 

O país repetiu sua pior nota no estudo elaborado pela organização Transparência Internacional, divulgado na madrugada desta quinta-feira (23). 

O país passou a ocupar 106ª posição no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), o que representa o pior resultado desde 2012 (na foto, a Praça dos Três Poderes em Brasília).

Quanto melhor a posição no ranking, menos o país é considerado corrupto. 

O G1 acompanhou a divulgação do resultado no qual a nota brasileira foi a mesma do ranking de 2018: 35 pontos, a pior pontuação da série histórica, que começou há 7 anos. 

 A nota é a mesma de Albânia, Argélia, Costa do Marfim, Egito, Macedônia e Mongólia. 

Entre os países da América do Sul, o Brasil está atrás de Uruguai, Chile e Argentina, e à frente de Bolívia, Paraguai e Venezuela. 

Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia lideram as primeiras posições do ranking e são os países considerados mais íntegros, com notas mais próximas de 100. 

Com as notas mais próximas de zero, e considerados os países mais corruptos, estão: Síria, Sudão do Sul e Somália. 

O IPC pontua e classifica os países com base no quão corrupto o setor público é percebido por executivos, investidores, acadêmicos e estudiosos da área da transparência. 

O índice analisa aspectos como propina, desvio de recursos públicos, burocracia excessiva, nepotismo e habilidade dos governos em conter a corrupção. 

Com informações da BBC Brasil.

Veja a posição de vários países no ranking publicado no G1 

 

Foto: Reprodução/blogs Uai