A bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados apresentou, nesta segunda-feira (27), uma representação criminal contra o ex-presidente da Petrobrás Roberto Castello Branco. Ele afirmou, em um grupo de mensagens no WhatsApp com outros economistas, ter material que poderia incriminar o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os deputados criticam a postura do ex-presidente da estatal frente às supostas provas que incriminariam Bolsonaro.
Em troca de mensagens obtidas com exclusividade pelo Metrópoles , Castello Branco afirma que áudios e mensagens comprometedoras ficaram em seu celular corporativo, que devolveu à Petrobras quando deixou o cargo, em abril de 2021.
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“Qualquer servidor público tem o dever funcional de levar as autoridades legais informações acerca de crimes ou indícios de práticas delitivas que tenham conhecimento, sob pena de responsabilização, em tese, pela conduta criminosa de prevaricação.”
No documento, os deputados acusam Castello Branco de esconder as provas, na época, para manter seu posto como presidente da estatal.
Eles pedem que seja instaurado uma investigação para “analisar a conduta omissiva do ex-presidente da Petrobras” e que o celular em que estaria as provas seja periciado. Por fim, requerem que sejam adotadas as medidas “penais, cíveis e administrativas pertinentes” em relação a Castello Branco ou a Bolsonaro.
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Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil