A taxa de desemprego no Brasil que começou no governo do presidente Jair Bolsonaro com 12,3% e chega ao final de 2019 com 11,9%. Existem ainda 11,6 milhões de pessoas à procura de emprego, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgados, nesta sexta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e publicados pela Agência Brasil .
No quarto trimestre do ano, a taxa de desemprego ficou em 11%. No terceiro trimestre do ano, o índice havia sido de 11,8%.
A média anual de desocupados completou 2019 com menos 215 mil pessoas em relação ao ano anterior.
Com o recuo de 1,7%, ficou em 12,6 milhões. No último trimestre de 2019, a queda na comparação com os três meses anteriores ficou em 7,1%, ou menos 883 mil pessoas.
Com relação a igual período de 2018, o recuo é de 4,3%, o que significa menos 520 mil pessoas.
Ainda de acordo com a Pnad-C, a população ocupada, na média anual, alcançou 93,4 milhões, sendo 2% acima da registrada em 2018.
Na comparação do último trimestre de 2019, com o período anterior, a alta é de 0,8%, o que representa mais 751 mil pessoas.
Em relação ao mesmo trimestre em 2018, a elevação ficou em 2%, ou seja, mais 1,8 milhão de pessoas.
Os trabalhadores por conta própria cresceram 4,1% na média de 2019, atingindo 24,2 milhões, comparados a 2018.
No último trimestre, o índice ficou estável em relação ao período anterior e cresceu 3,3%, mais 782 mil pessoas na comparação com os últimos três meses de 2018.
Carteira assinada
O número de empregados sem carteira assinada subiu 4% na média anual, o que significa mais 446 mil pessoas em 2019 na comparação com 2018.
No último trimestre ficou estável se comparado ao mesmo período anterior e cresceu 3,2%, se comparado aos três últimos meses de 2018, representando mais 367 mil pessoas.
Na categoria de empregados com carteira de trabalho assinada, a alta ficou em 1,1% na média anual, alcançando 33,2 milhões de trabalhadores, ou um crescimento de 356 mil pessoas.
Nos últimos três meses do ano, houve alta de 1,8% (mais 593 mil pessoas), em relação ao trimestre anterior e 2,2 %,e de mais 726 mil pessoas, em relação ao mesmo trimestre de 2018.
“Houve um crescimento expressivo do emprego com carteira assinada, com expansão de 1,8%, o que não ocorria desde o início da série, em 2012″, apontou em nota a analista do IBGE Adriana Beringuy (foto ) .
Foto: Agência IBGE