Documento sobre mortes não afeta prestígio dos militares, diz general

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 11/05/2018 às 17:37 | Atualizado em: 11/05/2018 às 17:37
O documento produzido pela CIA (EUA) não afeta em nada o prestígio das Forças Armadas. Foi o que disse, nesta sexta-feira (11), o secretário nacional de Segurança Pública, general Carlos Alberto Santos Cruz.
O memorando afirma que o ex-presidente Ernesto Geisel sabia e autorizou a execução de opositores durante a ditadura militar.
Membro das Forças Armadas há 47 anos, o general afirmou que, em um ano eleitoral, a divulgação das informações pode ter sido motivada por interesses políticos.
“Esse é um ano eleitoral. Foram publicadas várias notícias de um número maior de militares participando nessa próxima eleição, e tem que ver também interesses políticos nesse tipo de divulgação. Tem que analisar em profundidade o que diz o documento original e não ficar somente na manchete da interpretação”, afirmou.
A afirmação foi feita durante o lançamento da Operação Tiradentes II, realizada em conjunto por todas as corporações militares do país e que vai promover ações de segurança pública em todo o território nacional por 24 horas ininterruptas.
Foto: Reprodução/YouTube