O empresário Nilton Costa Lins Júnior, preso ontem (2) pela Policia Federal por suspeita de desviar dinheiro para combater a covid no Amazonas, é pai das duas médicas que no começo do ano furaram a fila da vacinação em Manaus. A reportagem é do UOL.
Quando tentava prender Nilton Lins na operação Sangria , a PF foi recebida a tiros que podem ter sido disparados por um “filho” do empresário, segundo disse a subprocuradora-geral Lindôra Araújo ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Além de dono do Hospital Nilton Lins, alugado pelo governo estadual para funcionar como hospital de campanha —, o empresário é dono da Universidade e das Escolas Nilton Lins, onde estudaram duas de suas filhas, acusadas de furarem a fila da vacina.
As duas médicas receberam o imunizante contra a covid (coronavírus) logo após serem nomeadas para trabalhar na área administrativa de uma UBS (Unidade Básica de Saúde ) em Manaus.
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Formadas em medicina no ano passado, as irmãs Gabrielle e Isabelle Lins publicaram sobre a imunização em suas redes sociais em 22 de janeiro, logo depois que o Amazonas recebeu as primeiras doses da vacina.
Gabrielle havia sido nomeada quatro dias antes — no dia 18, quando as vacinas foram enviadas à cidade — como gerente de projeto, com salário de R$ 8.000.
Ela se registrou no Creman (Conselho Regional de Medicina do Amazonas) em 21 de maio do ano passado. Isabelle, no dia 22 de dezembro.
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Foto: Instagram/reprodução