“Enxotado” por Jair Bolsonaro (PL), o ex-juiz Sérgio Moro topou ser um personagem para provocar o ex-presidente Lula da Silva (PT) ontem (16) ao comparecer em debate, na Band.
Segundo o blog da jornalista Andréia Sadi, no g1, o ex-juiz da Lava-Jato disse que achou que seria “útil’ no embate contra o petista.
Sadi informa que o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que procurou Moro.
Já aliados dizem que Moro tem repetido a Bolsonaro que ele não é mais juiz e, sim, um político.
Então, mais uma vez, Bolsonaro usa Moro – e Moro se deixa usar.
Como resultado, ao comparecer ao debate, Moro fez o que dizia que não faria – em fevereiro deste ano.
Naquele período, o ex-juiz ainda brigava para ser o candidato da terceira via: escolheu lado. E o lado do “ladrão” da rachadinha, como ele próprio definiu em postagem no Twitter.
Agora, ele diz que “agora é uma questão de eleição” e vê como ‘golpe moral” se Lula ganhar a eleição.
Já bolsonaristas, Centrão e petistas veem de outras formas a sua presença ao lado de Bolsonaro.
Por exemplo, no Centrão, a adesão de Moro à campanha de Bolsonaro como coach é vista como um novo reposicionamento de carreira de Moro.
Ainda conforme a publicação, na verdade, tenta retomar um antigo objetivo: criar condições para que, se Bolsonaro for reeleito, ele figure entre candidatos para ocupar uma vaga no STF.
Ou seja, (não se sabe se em um STF com 11 ou 16 ministros, como cogita o governo).
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Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República