O ex-assessor de Flávio Bolsonaro e ex-empregado dos Bolsonaros, Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, revelou que Ana Cristina, a ex-mulher do presidente, foi quem precedeu Fabrício Queiroz e era a encarregada de recolher as rachadinhas.
Segundo ele, não só no gabinete de Flávio, mas também no de Carlos, eleito vereador da Câmara do Rio em 2000. Como informa o Metrópoles.
Somente depois da separação de Jair e Ana Cristina , em 2007, Flávio e Carlos teriam assumido a responsabilidade pelo recolhimento dos valores dos funcionários de seus gabinetes. Só que as denúncias do ex-empregado vão bem além.
Ele acusa Ana Cristina de ter formado todo o seu patrimônio, que em 2020 estava estimado em R$ 5 milhões.
Marcelo afirma que a ex de Bolsonaro, usou uma série de laranjas, inclusive na compra da mansão em que ela mora atualmente em Brasília, no Lago Sul, com o filho, Jair Renan.
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Compra de mansão
Segundo Marcelo, Ana Cristina não alugou o imóvel, como ela conta, mas o comprou, por meio de dois laranjas, com quem firmou um contrato de gaveta.
Ou seja, um documento informal não registrado em cartório, para que eles repassem o imóvel para seu nome após o encerramento do financiamento.
De acordo com ele, Ana Cristina não se envolvia no eventual recolhimento de valores dos funcionários do gabinete de Jair Bolsonaro como deputado federal.
Restringia-se a articular o esquema na Alerj e na Câmara Municipal do Rio. Todo mês, segundo ele, sacava 80% de seu salário e entregava o dinheiro em espécie nas mãos da advogada.
Todos os assessores de Flávio, de acordo com o ex-empregado, faziam o mesmo, bem como os de Carlos.
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Foto: Reprodução/Facebook