O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), manteve, em decisão publicada hoje (20), a prisão preventiva de Anderson Torres , ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL).
Dessa maneira, Moraes argumentou que, como não houve mudança no “quadro fático probatório”, não há razão para que a prisão seja revogada ou substituída por medidas cautelares.
Segundo o UOL, o ministro disse ainda que seguem valendo as justificativas originais para a prisão, como indícios de participação na “minuta golpista”.
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O relator do caso no STF sobre os atos golpistas ainda cita suposta omissão do ex-secretário em relação a um acampamento de manifestantes golpistas e à dificuldade para acessar o conteúdo do seu celular.
“A razoabilidade e proporcionalidade continuam justificando a necessidade e adequação da manutenção da prisão preventiva”, escreveu Moraes.
Entre os argumentos apresentados pela defesa, os advogados de Torres dizem que ele “entrou em um estado de tristeza profunda, chora constantemente, mal se alimenta e já perdeu 12 quilos”.
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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil