O Exército gastou R$ 6 milhões em combustível, horas de voo e transporte para simular uma guerra entre dois países na Amazônia. Isso ocorreu numa operação que nunca havia sido feita no país, segundo reportagem do jornal O Globo. A princípio, o veículo obteve informações por meio da Lei de Acesso à Informação.
Em suma, a simulação ocorreu entre 8 e 22 de setembro, envolveu 3,6 mil militares. Além disso, se concentrou nas cidades de Manacapuru, Moura e Novo Airão (AM).
No dia 18 de setembro, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fez uma visita a Roraima, região de fronteira com a Venezuela. Ele se encontrou com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo.
A visita foi criticada por autoridades brasileiras. Sobretudo, por ter ocorrido durante a campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à reeleição e por ter se passado na região de fronteira.
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Fator Guaidó
Brasil e Estados Unidos estão entre os países que reconhecem o líder de oposição Juan Guaidó. Este, portanto, como presidente legítimo da Venezuela, e não Nicolás Maduro.
A “guerra” também ocorreu num momento de animosidade com o país vizinho. Sobretudo, quando o governo brasileiro emitiu uma nota pela qual retira o status diplomático de funcionários venezuelanos que, em Brasília, atuavam como representante de Maduro.
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Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República