O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), vota para impedir a interferência de Bolsonaro na escolha dos reitores.
A ação direta de inconstitucionalidade (ADI 6565) obriga o presidente a nomear, na reitoria das universidades federais, os vencedores das eleições acadêmicas.
A medida impetrada pelo Partido Verde (PV) começou a ser analisada virtualmente pelos magistrados.
O julgamento seguirá até o próximo dia 19.
Será encerrado quando completar o placar de, no mínimo, seis ministros favoráveis ou contrários ao questionamento.
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A ação tenta coibir o Palácio do Planalto de nomear reitores em discordância com a vontade da comunidade universitária.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem nomeado candidatos menos votados ou que sequer figuram na lista tríplice enviada pelas instituições.
Uma das que pode sofrer com a interferência da União é a Universidade de Brasília (UnB), que, recentemente, reelegeu, no fim de agosto, a professora Márcia Abrahão para a reitoria, com 54% dos votos.
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