O FMI (Fundo Monetário Internacional) fechará o seu escritório no Brasil até 30 de junho de 2022.
Isso acontece após críticas do ministro da Economia, Paulo Guedes, por divergências em relação a projeções econômicas.
Segundo o Uol, o FMI disse esperar que o envolvimento de seu corpo técnico e de autoridades brasileiras continue.
Por outro lado, ontem (16), Guedes assinou a medida para o fechamento da missão do FMI no Brasil.
Durante evento na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o ministro voltou a criticar a atuação do FMI.
Da mesma forma, Guedes criticou ex-presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que assumiu o cargo de diretor do FMI para o Hemisfério Ocidental.
Segundo Guedes, as previsões “erradas” do FMI sobre a recuperação econômica do Brasil influenciaram a decisão de dispensar a missão.
O ministro acrescentou que o FMI se instalou no Brasil quando o país precisava de assistência para controlar o Orçamento e câmbio.
Por isso, para Guedes, a permanência não é mais necessária:
“Ficaram porque gostam, feijoada, jogo de futebol, conversa boa… E de vez em quando criticar um pouco e fazer previsão errada”.
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Críticas
Além de comentar o encerramento da missão do FMI no Brasil, Guedes rebateu críticas que, segundo ele, teriam sido feitas à economia brasileira por Ilan Goldfajn.
Por conseguinte, há algum tempo, o ministro tem se empenhado em desqualificar as previsões do FMI.
Sobretudo, Guedes criticou a entidade pela previsão de queda de 10% do PIB do Brasil em 2020 e recuo de 4% para a economia inglesa.
Assim, no fim de seu discurso, segundo ele, a economia brasileira caiu 4% e a inglesa, 9,2%.
“Que eles vão fazer as previsões deles em outro lugar”, disparou.
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Foto: José Cruz/Agência Brasil