Fraude no INSS: esquema pagou R$ 2,3 milhões a mortos e beneficiários fictícios

A trama coordenada por um ex-servidor envolve o uso de documentos falsos

Publicado em: 20/07/2025 às 07:10 | Atualizado em: 20/07/2025 às 07:13

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou um ex-servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e mais sete envolvidos por um esquema de fraudes que desviou R$ 2,3 milhões por meio de benefícios pagos a pessoas inexistentes ou já falecidas. 

Segundo a investigação, as irregularidades ocorreram principalmente nos estados do Maranhão e Piauí.

De acordo com o TCU, o ex-servidor Gilson Barbosa Machado, lotado na agência de Parnaíba (PI), liderava o esquema, que envolvia a criação de beneficiários fantasmas com documentos falsificados.

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Os dados eram inseridos nos sistemas do INSS, e os benefícios eram transferidos do Maranhão para o Piauí, onde os criminosos faziam os saques mensais.

A Corte determinou que os oito envolvidos devolvam solidariamente os valores desviados e paguem multas que, somadas, ultrapassam R$ 6,6 milhões.

Eles também foram proibidos de ocupar cargos comissionados na administração pública pelos próximos oito anos.

Ainda conforme o TCU, o esquema fraudulento causou dolo e prejuízo expressivo aos cofres públicos.

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil