Frigorífico de Goiás usa imagem de cantor ligada a Bolsonaro para faturar

Mesmo sem contrato ou autorização, o Frigorífico Goiás segue usando a imagem do cantor Leonardo para divulgar seus produtos. A prática, segundo o sertanejo, virou caso de Justiça. Ele entrou com uma ação pedindo R$ 600 mil de indenização por uso indevido da imagem em redes sociais e no site da empresa.

Tudo começou em 2020, quando o artista postou nas redes sociais uma foto com um kit de carnes que o frigorífico enviou como presente. O perfil da empresa republicou a publicação e, de acordo com a defesa de Leonardo, continuou explorando a imagem mesmo quatro anos depois.

De acordo com o processo protocolado em março no Tribunal de Justiça de Goiás, nem Leonardo nem a Talismã, empresa da qual ele é sócio e que detém seus direitos de imagem, autorizaram o uso publicitário. Ainda assim, a foto continua sendo usada para vender kits de churrasco.

A empresa já enfrentou polêmica em 2022 com a “Picanha do Mito”, que gerou tumulto e a morte de uma mulher.

Apesar disso, continua associando seus produtos a figuras da direita global, como Bolsonaro, Trump e Milei. Gusttavo Lima, ex-sócio, não tem mais vínculo com a marca.

A equipe jurídica do cantor Leonardo afirma que tentou contato direto com a empresa, por mensagens e telefone, mas não obteve retorno. Um pedido formal também foi feito, exigindo a retirada imediata da imagem de qualquer produto ou publicidade.

Os advogados exigem que o Frigorífico Goiás remova conteúdos com a imagem de Leonardo em até 24 horas, alegando uso indevido da fama do artista.

Leia na íntegra em Metrópoles.

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Fotos: divulgação