Governo confirma primeira vítima de nova variante da covid no Brasil

Ministério da Saúde disse que foi notificado na quarta-feira, 6, pelo Instituto Butantan

Coquetel de remédios previne 81% de infecção da covid, diz estudo

Mariane Veiga

Publicado em: 07/04/2022 às 18:28 | Atualizado em: 07/04/2022 às 18:44

O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira, dia 7, o primeiro caso de covid-19 provocado pela subvariante XE (recombinante da BA.1 e BA.2 da Ômicron). A pasta disse que foi notificada na quarta-feira, 6, pelo Instituto Butantan.

Em nota, disse que mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da covid-19. “Reforça a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus e evitar o avanço de novas variantes no País”, acrescentou.

Embora ainda sejam necessários mais estudos sobre a descoberta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a subvariante conhecida como XE pode ser mais infecciosa dentre todas as versões já identificadas do novo coronavírus até o momento.

Desde que foi descoberta no Reino Unido, em meados de janeiro, mais de 700 casos já foram associados ao recombinante, segundo autoridades britânicas.

Embora no Brasil a situação tenha se estabilizado, China, Reino Unido, Alemanha e França, por exemplo, voltaram a registrar aumento de infecções causadas pela Ômicron e subvariantes.

Pandemia

Conforme publica o Correio Braziliense, sem citar datas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a dizer nesta quinta-feira (7) que “nos próximos dias”, o Brasil mudará a classificação de pandemia para endemia.

A declaração ocorreu durante a cerimônia de lançamento do “BB Antecipa Frete” e “BB CPR Preservação”.

“Eu acho que nos próximos dias, passaremos de pandemia para endemia. Até conversei agora com o Fausto. Quem tá de máscara aí, por ventura, ele acabou de dizer para mim que é facultativo, não é obrigado usar máscara mais. A gente vai se adequando, a gente vai buscando cada vez mais agir de forma correta no tocante a essa pandemia que está acabando”, alegou.

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Foto: Fiocruz / Arquivo