Governo pensa em liberar mais três parcelas do auxílio emergencial
O governo estuda ampliar o benefício, desde que o pagamento por mês seja menor

Ferreira Gabriel
Publicado em: 22/05/2020 às 11:45 | Atualizado em: 22/05/2020 às 12:06
O Governo Federal planeja liberar mais três parcelas do auxílio emergencial, dessa forma, para ganhar tempo até o desenho de uma nova política para os programas sociais. Esta, portanto, é uma das opções do ministro da Economia, Paulo Guedes. A partir disso, a ideia é dar mais uma parcela do benefício, com o valor dividido ao longo de três meses.
Essa é uma das opções que estão na mesa de negociação da equipe econômica. Pelo cronograma atual, são previstas três parcelas do auxílio emergencial.
Agora, o governo estuda ampliar o benefício, desde que o pagamento por mês seja menor.
Seria um modelo de transição até que possam ser reformulados os programas sociais. Bem como encontrada fonte de recursos para bancar o aumento de gastos permanentes. Uma negociação que terá de ser feita com o Congresso para não estourar o teto de gastos (mecanismo que proíbe o aumento das despesas acima da inflação) a partir do ano que vem, quando não haverá mais o orçamento de guerra (que livrou o governo de cumprir algumas das amarras fiscais para ampliar os gastos no combate à pandemia).
A ideia é unificar os programas sociais com o fortalecimento do Bolsa Família. A reformulação já estava em curso antes da pandemia e agora ganhou urgência.
O custo adicional da extensão do auxílio emergência ficaria em torno de R$ 35 bilhões a R$ 40 bilhões. Dessa forma diluído em três meses. Sem a ampliação, o benefício já terá impacto de R$ 124 bilhões nos cofres públicos.
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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
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