O perfil do ex-presidente Jair Bolsonaro no Twitter foi o de disparos de mentiras ou distorções sobre os ianomâmis.
Por exemplo, sendo uma em cada quatro publicações de 1º de janeiro até ontem (13)— era mentira.
As publicações feitas nas redes sociais sobre os indígenas alcançaram 3,6 milhões de visualizações e pouco mais de 110 mil interações (retuítes, curtidas e comentários). Como informa o Uol
Os dados foram levantados pela Torabit, plataforma de monitoramento digital, e enviados exclusivamente para o Uol.
Como resultado, durante um mês e meio foram analisadas 769.398 menções sobre o assunto no Twitter, Facebook, Instagram e blogs.
Dessa maneira, quase metade (48,4%) eram informações verdadeiras sobre o povo ianomâmi.
Neste universo, o nome do ex-presidente Bolsonaro foi citado em 19,2% das menções como responsável pelo descaso com os indígenas.
A Torabit também identificou postagens que tiveram destaque na viralização de desinformações.
Conforme a reportagem, durante o seu mandato, o ex-chefe de estado -a partir de suas declarações contra Cuba- fez com que o governo do país da América Central encerrasse a parceria com o Mais Médicos.
Sobretudo, o programa fundamental de assistência à saúde do povo ianomâmi.
Da mesma forma, Bolsonaro também prioriozou o garimpo ilegal em terras indígenas à saúde da comunidade local.
Além disso, em 2020, ele vetou em projeto de lei, a pedido de Damares, a obrigação do governo de fornecer água potável, leitos de UTI e itens de higiene a indígenas como forma de combate à pandemia de covid-19 nas aldeias.
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Foto: Reprodução/Instagram